Te alegras em reconstruir o passado
à imagem e semelhança
da utopia póstuma
que não vingou
Te vingas do erro consumado
consumando o erro acertado
do imaginado
Porém
nenhuma ação perdoa o imaginado
Mas que pode o ato contra
a intenção que semeia o pós – fato?
Te alegras em conduzir o passado
à imagem futura
da utopia viva
que ainda e sempre
se adiou.