Tal qual Pierrot que aprisiona a paixão
que se cria
abraçando a suposta rejeição
a quem se doa
para não libertar o amor
que impedisse o ideal de mais amar.
Qual Arlequim que engana o que sente
debochando da conquista pela covardia articulada
que devora o medo de sua doação
e se ri,
engolindo a lágrima da inconsequência
de como ama.
Ou como Colombina que ama sem causa
inconsequente apaixonada pelo amor
ignorando sempre o ser, o objeto que ama
Tal qual um amador
amando sua experimentada inexperiência
vestindo devorando aprisionando libertando
sempre um novo personagem
nova máscara
( onde a pessoa?)
para uma velha e tão real farsa
que renova o ideal
de sua intenção.