Caminhamos.
Pralgum canto indefinido.
Passamos por pessoas , encruzilhadas , caminhos
que criamos que justifiquem
nossa jornada.
No meio do caminho
Àlguma mão nos apegamos.
Mesmas mãos que muitas vezes
nos empurram para o nada.
Mas nada nunca há
pra além da queda
do chão que nos embala.
Caminhamos sobretudo
por sobre nossa queda estatelada.
Pé ante pé , retomamos -ao léu –
o caminho à outra mão
sem muito perceber que
espalhada ao chão
uma poça refletia o céu.
E seguimos a caminhada
Pé ante pé
presos por gravidade
ao chão
seguros na busca pela mão
que ilumine nossa morada.